A Entidade...

Minha foto
A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Economia do governo para juros da dívida no 1º semestre é a menor em 3 anos




O setor público brasileiro fechou o primeiro semestre deste ano com o menor superávit primário para esses períodos em três anos, afetado sobretudo pelos resultados mais fracos do governo federal, com menos arrecadação e mais gastos.

Segundo informou o Banco Central nesta terça-feira (30), a economia feita para pagamento de juros da dívida ficou em R$ 52,158 bilhões entre janeiro e junho passados, pior resultado para primeiro semestre desde 2010 (R$ 42,056 bilhões) e 20% a menos do que em igual perído de 2012.

Somente em junho, o resultado primário do setor público --governo central, Estados, municípios e estatais-- ficou em R$ 5,429 bilhões, melhor que o esperado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de R$ 3,5 bilhões no período.

Em 12 meses até junho, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo da meta do governo de 2,3% do PIB.

De forma desagregada, em junho o governo central registrou superavit de R$ 1,424 bilhão, acumulando no semestre economia fiscal de R$ 33,728 bilhões, abaixo dos R$ 48,062 bilhões vistos um ano antes e também o pior desde 2010 para os seis primeiros meses de um ano.

Somente o governo federal, entre janeiro e junho, registrou primário de R$ 61,071 bilhões, quase R$ 8 bilhões a menos do que o primeiro semestre de 2012.

No mês passado, os Estados e municípios geraram economia de R$ 3,168 bilhões, acumulando no semestre R$ 18,415 bilhões, enquanto as estatais tiveram superavit primário de R$ 836 milhões no mês e de R$ 15 milhões no acumulado do ano.

O BC informou ainda que o déficit nominal ficou em R$ 12,198 bilhões no mês passado, acumulando no semestre R$ 65,935 bilhões, enquanto a dívida pública representou 34,5% do PIB.

As contas públicas brasileiras têm se deteriorado devido ao crescimento dos gastos acima do das receitas e em meio a incertezas sobre a capacidade de economia dos governos regionais.

Na semana passada, o governo anunciou corte adicional de R$ 10 bilhões no Orçamento deste ano, a fim de garantir o cumprimento da nova meta de superavit primário do setor público, de 2,3% do PIB. Mas não convenceu os especialistas, uma vez que traz despesas que apenas foram adiadas para períodos seguintes.

Com o corte adicional, foi elevado para R$ 38 bilhões o total de verbas contingenciada no ano. A meta cheia de primário era de R$ 155,9 bilhões (cerca de 3,1% do PIB) mas, diante do cenário adverso, o governo reduziu seu objetivo e prevê que abaterá R$ 45 bilhões em investimentos e desonerações, de um total de R$ 65 bilhões previstos na lei.

Fonte: UOL Notícias


Nenhum comentário:

Postar um comentário