O alto
patamar de endividamento das famílias e o impacto das manifestações pelo país
nas últimas semanas derrubaram a intenção de consumo das famílias em julho para
o menor nível desde janeiro de 2010. É o que mostrou nesta quarta-feira a
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela entidade, caiu 4% em julho, em relação a junho; e cedeu 7,7% na comparação com julho do ano passado. Assim, o indicador atingiu 124,9 pontos, o menor da série da pesquisa, iniciada em janeiro de 2010. Em junho, o indicador subiu 1,9% em relação a maio.
Para a entidade, o menor otimismo quanto ao emprego e a renda também contribuiu para o resultado. Esses dois fatores são essenciais para determinar futuras compras a prazo - tópico que também não apresentou boas expectativas no ICF de julho. Dos sete itens usados para calcular o índice, todos apresentaram recuo tanto na comparação com mês anterior, quanto em relação a igual mês do ano passado. Entre as piores quedas estão o segmento de perspectiva profissional, cujo indicador teve retrações de 4,9% em julho ante junho; e de 8,9% em relação a julho do ano passado. Já o tópico compras a prazo caiu 3,6% em junho ante julho; e mostrou recuo de 9,8% em comparação com julho do ano passado.
Além disso, as manifestações também contribuíram para o resultado desfavorável. Na semana passada, a CNC divulgou levantamento no qual detalhava a influência dos protestos no setor varejista. Cálculo da entidade aponta que o comércio deixou de ganhar em torno de R$ 38,6 milhões em faturamento, devido à ocorrência sucessiva de protestos, especialmente a partir da segunda quinzena de junho.
Apesar do resultado, a CNC ressaltou que o índice mantém-se acima da zona de indiferença (de cem pontos) - o que, na prática, indica ainda nível favorável de consumo.
A entidade manteve previsão de aumento de 4,5% nas vendas do comércio varejista este ano, ante 2012. No ano passado, o faturamento do comércio subiu 8,4% em relação a 2011.
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela entidade, caiu 4% em julho, em relação a junho; e cedeu 7,7% na comparação com julho do ano passado. Assim, o indicador atingiu 124,9 pontos, o menor da série da pesquisa, iniciada em janeiro de 2010. Em junho, o indicador subiu 1,9% em relação a maio.
Para a entidade, o menor otimismo quanto ao emprego e a renda também contribuiu para o resultado. Esses dois fatores são essenciais para determinar futuras compras a prazo - tópico que também não apresentou boas expectativas no ICF de julho. Dos sete itens usados para calcular o índice, todos apresentaram recuo tanto na comparação com mês anterior, quanto em relação a igual mês do ano passado. Entre as piores quedas estão o segmento de perspectiva profissional, cujo indicador teve retrações de 4,9% em julho ante junho; e de 8,9% em relação a julho do ano passado. Já o tópico compras a prazo caiu 3,6% em junho ante julho; e mostrou recuo de 9,8% em comparação com julho do ano passado.
Além disso, as manifestações também contribuíram para o resultado desfavorável. Na semana passada, a CNC divulgou levantamento no qual detalhava a influência dos protestos no setor varejista. Cálculo da entidade aponta que o comércio deixou de ganhar em torno de R$ 38,6 milhões em faturamento, devido à ocorrência sucessiva de protestos, especialmente a partir da segunda quinzena de junho.
Apesar do resultado, a CNC ressaltou que o índice mantém-se acima da zona de indiferença (de cem pontos) - o que, na prática, indica ainda nível favorável de consumo.
A entidade manteve previsão de aumento de 4,5% nas vendas do comércio varejista este ano, ante 2012. No ano passado, o faturamento do comércio subiu 8,4% em relação a 2011.
Fonte: Valor
ONLINE
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