A
atividade da economia brasileira caiu 0,5% em abril, em comparação com o mesmo
mês de 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB
Mensal), divulgado nesta quarta-feira (18).
Foi a
primeira queda da atividade econômica numa comparação interanual, isto é, em
relação a um mesmo mês do ano anterior desde outubro de 2009. A última havia
sido em setembro de 2009, quando houve recuo de 0,8% frente a setembro de 2008.
Em
relação a março deste ano, a atividade econômica em abril cresceu 0,3%, já com
os ajustes sazonais efetuados.
No
acumulado do ano, a atividade econômica desacelerou de uma alta de 1,9% em
março de 2014 para 1,3% em abril deste ano.
Exportações
e agropecuária são destaques
O destaque
em abril ocorreu no setor agropecuário que cresceu 2% frente a março e 1,9%
perante abril do ano passado.
Por
outro lado, a indústria avançou apenas 0,5% em abril de 2014 frente a março
deste ano, e recuou 4,5% frente a abril de 2013.
O setor
de serviços cresceu 0,8% perante abril de 2013 e teve expansão nula frente a
março deste ano.
O consumo das famílias cresceu 1,8% em abril frente a março deste ano (com ajuste sazonal) e 2,1% em relação a abril de 2013.
O consumo das famílias cresceu 1,8% em abril frente a março deste ano (com ajuste sazonal) e 2,1% em relação a abril de 2013.
As
exportações cresceram 3,3% em abril de 2014 contra março deste ano e 1% em
relação a abril de 2013.
Já o
consumo do governo recuou 1,5% em abril deste ano contra março de 2014 e
avançou apenas 0,5% em relação a abril de 2013.
Os
investimentos subiram apenas 0,3% em abril de 2014 contra março deste ano, mas
recuaram 10,2% em relação a abril do ano passado.
As
importações avançaram 6,4% em abril de 2013 perante março do mesmo ano, mas
recuaram 4,3% contra abril de 2013
Inflação
e juros refletem no desempenho da economia
De
acordo com os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade
econômica neste início de segundo trimestre reflete os impactos das taxas de
juros e de inflação elevadas; da redução dos níveis de confiança tanto de
empresários quanto de consumidores.
Outros
fatores como o aumento das incertezas devido à proximidade das eleições de
outubro, a deterioração do quadro fiscal e sinais de enfraquecimento da
economia europeia e de desaceleração do ritmo de crescimento da economia
chinesa também explicam a queda, segundo os economistas da Serasa.
Fonte: UOL Economia
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