A
atividade empresarial nos mercados emergentes cresceu em maio ao ritmo mais
rápido em três meses, apesar de a expansão ter sido fraca em comparação a
mercados desenvolvidos. Um índice de expectativas sobre o futuro atingiu uma
nova mínima, mostrou uma pesquisa nesta sexta-feira.
O
Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto de serviços e
manufatura de mercados emergentes do HSBC subiu para 50,6 em maio ante 50,4 em
abril, mas ficou bem abaixo do nível da tendência mais longa de 53,8.
A
produção industrial subiu pela primeira vez em três meses, embora a uma taxa
fraca, mostraram os dados. No setor de serviços, a atividade cresceu ao ritmo
mais lento desde julho do ano passado.
Entre
os mercados emergentes do Bric, a produção brasileira ficou estável, enquanto a
China viu um pequeno aumento no crescimento pela primeira vez em quatro meses.
Já a
Índia teve seu maior aumento desde junho de 2013, mas a Rússia, que sofreu
algumas sanções ocidentais na sequência do conflito na Ucrânia, viu sua produção
cair em seu ritmo mais rápido desde maio de 2009.
O
índice de produção futura, que analisa as expectativas de empresas sobre a
atividade em 12 meses, caiu para uma nova mínima em maio.
O
Brasil, que sediará a Copa do Mundo neste mês e terá eleições presidenciais em
outubro, registrou as menores expectativas sobre produção futura dentre as
economias do Bric. O índice de produção futura atingiu uma nova mínima para os
26 meses de coleta de dados para a série.
o
economista-chefe da Markit, Chris Williamson, comparou o resultado de maio para
os emergentes com a leitura de 55,4 nos países desenvolvidos.
"Enquanto
o primeiro aponta para uma contínua falta de ânimo que tem atormentado os
mercados emergentes ao longo do último ano, o mundo desenvolvido passou a um
movimento mais alto e agora aproveita seu crescimento mais forte em pouco mais
de três anos", disse em um comunicado.
Fonte: REUTERS
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