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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Hábitos de empregado são risco para quem abre negócio próprio



Na maioria das vezes que o empreendedor inicia um novo negócio tem como referência principal sua vivência como empregado. Terá mais chances de ser bem sucedido se deixar para trás os vícios de subordinação a hierarquias da organização que o contratava e ser capaz de mobilizar suas energias criativas para criar, de verdade, a melhor empresa do Brasil ou do mundo no seu nicho de mercado.
Com o tempo aprende a assumir riscos, a contagiar parceiros com sua visão de negócio. E consegue atingir um parâmetro de renda igual ou superior aos empregos anteriores. Agregando, de quebra, uma satisfação pessoal e emocional por ter se tornado um vencedor.
E é aí que mora o perigo de decadência do novo negócio. E que podemos superar se aprendermos a olhar para a nova empresa a médio e longo prazos.
Essa aparente vitória gera muito mais do que zonas de conforto. Traz para o cotidiano do empreendedor uma agenda atribulada com reuniões, eventos e preocupações com a burocracia da empresa.
Toda a energia criativa anterior se evapora em ocupações que aparentemente têm a ver com o empreendimento, mas que deixam de fora a essência do negócio que deveria ser crescer e gerar ganhos, ampliar a participação no mercado local e regional. E manter, sempre, a ambição inicial de se criar a "melhor empresa do Brasil ou do mundo".
Mas depois de dez, doze, quinze anos o que temos, em muitos casos, são empresas que são "Pessoas Jurídicas" disfarçadas. Com custos fixos altíssimos e ambição baixíssima.
Ocupando um quadro de funcionários que também se embaralha com agendas aleatórias, sem tê-los a motivar a ambição de ocupar um lugar na economia nacional ou global, por exemplo.
O empreendimento, criado com tanto esforço, inicia, então, uma lenta e silenciosa decadência. Enquanto mantém em banho-maria as referências de um mercado que eventualmente chamará a atenção de outros empreendedores (de dentro ou de fora do país) mais agressivos.
Essa situação, eventualmente, pode gerar aqui e ali alguns sustos e alertas que se for percebido a tempo pelo empreendedor o ajudará a resgatar a agressividade inicial, a deixar para trás as referencias de empregado ou de "empresa PJ", e transformar sua organização numa agressiva empresa em que o mercado global é o limite.
Ou, sobreviver, até com um bom padrão de vida, até que novas e agressivas empresas cheguem e se alimentem do mercado que o empreendedor ajudou a consolidar, com tanto esforço. 
Fonte: UOL Notícias

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