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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Economistas passam a ver Selic a 11% este ano e pioram cenário de crescimento



Economistas de instituições financeiras passaram a ver que o Banco Central não voltará a elevar a Selic este ano, encerrando 2014 a 11,0 por cento, ao mesmo tempo em que pioraram a perspectiva de crescimento da economia.
A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira apontou que os especialistas deixaram de ver uma nova elevação da taxa básica de juros em dezembro, após as eleições presidenciais, e agora veem novo movimento de aperto apenas no ano que vem, em janeiro, de 0,50 ponto percentual. Para 2015, eles mantiveram a perspectiva de que a Selic encerrará a 12,0 por cento.
O movimento acontece mesmo depois de o BC ter deixado a porta aberta para voltar a subir a taxa em breve, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido a taxa básica de juros em 11 por cento na semana passada, interrompendo o ciclo de aperto monetário iniciado há cerca de um ano. [nL1N0OF029]
Analistas consideraram que ao usar a expressão "neste momento" para falar sobre a decisão o BC indicou que pode voltar a elevar os juros à frente. O mercado espera agora a divulgação da ata dessa reunião, que durou mais de quatro horas, para obter mais detalhes sobre a decisão.
Por sua vez, o Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, manteve a perspectiva de mais uma alta da Selic em dezembro, encerrando o ano a 11,25 por cento.
ECONOMIA
Em relação à atividade econômica, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano foi reduzida a 1,50 por cento, de 1,63 por cento na semana anterior.
A perspectiva para a produção industrial em 2014 também sofreu forte redução, a 1,24 por cento, ante 1,40 por centoOs números ainda podem sofrer novos ajustes à frente, uma vez que na sexta-feira foi divulgado que o PIB brasileiro cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses do ano passado.[nL1N0OG1DR]
Para 2015, a estimativa para a expansão do PIB foi reduzida em 0,11 ponto percentual, a 1,85 por cento.
Já a perspectiva para o IPCA este ano, mantida em 6,47 por cento, continua sendo de inflação pressionada e rondando o teto da meta do governo, de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
E o Top 5 de médio prazo ainda vê cenário pior, com o IPCA estourando o teto da meta, a 6,60 por cento, ante 6,58 por cento anteriormente.
O IBGE divulga na sexta-feira os dados de maio do IPCA.
Fonte: REUTERS

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